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Mulheres, à luta!

O dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é uma data que devemos comemorar com orgulho. Mais que isso: é uma ocasião para reafirmar e valorizar a história de luta das mulheres. Esta importante data tem o papel nas mobilizações na identidade de um marcante e amplo movimento de mulheres.

 

A própria comemoração teve origem em batalhas operárias. E muito sangue!

 

Em 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

 

Essa batalha não pode ser vã.

 

Esse mês de março nos leva a refletir sobre a questão da mulher, afinal, a história dessa data nos remete à busca pela emancipação, simbolizando a relação da caminhada libertadora da mulher com a luta por seus direitos.Reafirmamos nossa luta pela emancipação da mulher, que se dará quando na lei e na vida quando os direitos sociais, políticos e econômicos forem uma realidade na vida das mulheres, quando as transformações no seio da família rompem com a divisão sexual do trabalho. E a maternidade for entendida na sua função social.

 

Quando rompermos com a discriminação e o preconceito.

 

Esses avanços importantíssimos – como a conquista de parcela do mercado de trabalho, leis para representatividade na política e uma mulher ocupando, pela primeira no Brasil, o cargo máximo da nação – são inequívocos, porém precisamos avançar.

 

Em toda sociedade machista e patriarcal, as mulheres têm historicamente ficado na invisibilidade, confinadas nos espaços privados, sempre fora dos espaços públicos e sem consciência do próprio valor e de seu papel na sociedade. Porém a invisibilidade e o silêncio têm sido superados e as mulheres começam a ocupar espaços antes reservados exclusivamente aos homens, tanto no mundo do trabalho como nos demais campos da vida social.

 

Quando tomam consciência de seus direitos como mulher, trabalhadora e cidadã, começam a participar de movimentos reivindicatórios e a se envolver na luta por direitos individuais, sociais e políticos. Isso contribui para aumentar sua autoestima e adquirir autonomia, se tornando referência para outras mulheres.

 

Mulheres, à luta! Sempre!

 

Raimunda Leone, secretária da Mulher da Fitmetal.

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